domingo, 19 de dezembro de 2010

O Utopismo Perdido

Sentimento utópico
Eu o tenho
Eu o gozo
Como não o tens?

Nunca o perdi,
Nem mesmo ontem.
Se eu dormi?
Digo que não.
Cadê você sonhos?
Quero dizê-lo
Na próxima vez em que eu acordar.

Quero vê-lo
Vê-lo sair, fluir
Sentir-me feliz com tal sonho
Imaginar, pensar
Quero vivê-lo
Posso eu, me aventurar consciência?

Largo tudo se for a hora,
Quem disse,
Que os ponteiros do relógio estão certos?
Invenção humana e cruel,
Fantasia desumana.
Talvez eu quero mesmo é o céu.

O céu? Será bom o lugar?
Se não for, vou mesmo é pra Pasárgada
Diz Bandeira que lá é bom de morar
Quer você senhor, me acompanhar?

A condição é ser andarilho,
Com medo de errar.
Então, se o senhor moço isso tiver
Pode até a estrada se entorta

Pasárgada ou o céu?
Dúvida final
Bandeira pode estar errado
Ou mesmo eu enganado
Mas se o céu mesmo existir?
Todo o utopismo e os meus sonhos
Já serão como um belo dia de verão

Autores: Laura Jamal e Gui Moreira 19/12/2010 às 2:54 

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